Vale a pena ler a análise de Álvaro Santos Pereira no Blogue Desmitos.
É que ao ler a análise dei por mim a pensar que, efectivamente, em Portugal, parece que fazemos tudo ao contrário. Não sentem isto muitas vezes? Porque temos nós políticos tão fracos? Quantas vezes ouvimos os noticiários e ficamos com a sensação do tipo: mais uma asneira da grossa? E os nossos comentadores, que são sempre os mesmos, que andam em círculos, com uma tapa nas ventas? Não conseguem enxergar além da sua secretária, muitas vezes nem além do próprio umbigo! A nossa cultura científica é quase nula. Parece que só a literatura (A Bola), as artes (futebol), o teatro (futebol), a música (fado) e o cinema (só se houver porrada!) são sinónimo de cultura! E às vezes nem isso! São os rangeis e os tavares com honras de primeira página. Depois há uns "mais cultos". Uns pseudo-intelectualóides de meia-tigela, mais à esquerda ou mais à direita, tipo daqueles que querem tornar o círculo quadrado. Enfim... Coitados... Fecham-nos o Museu Nacional de Ciência nas barbas e parece que está tudo bem. Nem um sussurro? Nem um zum zum? Será possível? Algo vai muito mal em Portugal. Não é a cultura científica importante? Eu até acredito e aceito que aqui e ali haja uma ou outra medida bem tomada! Mas somos de uma inconstância de bradar aos céus! É calinada sim, calinada sim, calinada não... e o país continua na cepa torta. Andam os portugueses há anos a apertar o cinto para quê? Não adianta! Hão-de esmifrar-nos a todos que não há forma de encarreirarmos devido à teimosia. Pior que os burros que são uns lindos animais. Penso que a avaliação dos políticos devia ser diária. Todos os dias! Vá, Zézinho ao quadro... e Milú, já lhe disse para estar quieta com o telélé! Da próxima vai para a rua...
6 comentários:
JP
Obrigado pela referência. Vale a pena lembrar que há 20 anos a Irlanda era considerada um parente pobre na UE. Falava-se então da doença irlandesa. O resto a da história já se sabe. Para nós, a lição que interessa é que o investimento na qualidade educativa resulta. Que os pactos sociais resultam. E que impostos baixos ajudam.
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