Sindicalismo? Defesa dos direitos de quem trabalha? Ora, ora, afinal, UGT significa:
UNIÃO GERAL DE TROCA-TINTAS
O acordo celebrado com o governo é uma vergonha e uma mancha negra para o sindicalismo português. Os responsáveis sindicais que o assinaram deviam pintar a cara de preto quando, por interesses obscuros, traíram as expectativas daqueles que dizem representar. Trata-se de uma verdadeira traição. Eu sinto-o perfeitamente. Para mim a UGT morreu com este acordo! Alcatrão e penas era o que estes indivíduos mereciam. Quanto terá valido o acordo em luvas? Só isso poderá explicar um acordo com o governo mais liberal e anti-social de que há memória, antes e depois do 25 de Abril. Traíram toda e qualquer expectativa de uma luta justa pelos direitos de quem trabalha. E este governo, diga-se, é um governo fora-da-lei, que governa desprezando, publicamente e descaradamente, a actual Constituição da República Portuguesa. Num país civilizado isso jamais ocorreria. Só num país culturalmente atrasado podem os seus governantes arrogarem-se a governar acima da Lei. Nesse aspecto, estamos nos antípodas relativamente ao desenvolvimento social e humano atingido em países, desenvolvidos e civilizados, como a Islândia, por exemplo.
Mas a sem-vergonhice é tanta que, para se desculparem, vêm os dirigentes da UGT dizer que agiram e aceitaram o acordo por influência da CGTP (?!) que lhes pediu, pasme-se, para que consertassem com o governo. Que desculpa esfarrapada. Alguém acredita nestes palhaços?
A Greve Geral, afinal, foi só para inglês ver! PALHAÇOS!
Tenham vergonha!
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