A sonda da Nasa, Kepler, nome dado em homenagem ao astrónomo alemão Johannes Kepler, foi uma sonda lançada com o objectivo de descobrir planetas idênticos à Terra. Planetas que possam ser "habitáveis". Esta sonda acaba de fazer a descoberta de um novo sistema solar. A estrela Kepler-11, na constelação do Cisne, dista cerca de 2000 anos-luz do sol e são pelo menos 6 os planetas que a orbitam. Este facto faz deste novo sistema solar o mais completo sistema exoplanetário conhecido. Comparado com o nosso Sistema Solar, como mostrado na ilustração junta, 5 dos novos planetas têm órbitas mais próximas da sua estrela-mãe que o planeta Mercúrio tem relativamente ao Sol. Estes planetas têm períodos orbitais (anos) de 10 a 47 dias terrestres. Todos estes planetas são maiores que a Terra e, provavelmente, compostos de misturas de material rochoso e gás. Suspeita-se também a existência da água nestes planetas. A ser verdade, a vida pode aqui ser possível. A existência dos planetas, seus tamanhos e massas foram determinadas pela observação cuidadosa da passagem dos planetas, que escurecem a luz de Kepler-11, enquanto em trânsito ou de passagem em frente da estrela. De facto, em Agosto de 2010, a câmera do telescópio Kepler gravou o trânsito simultâneo de três dos planetas no sistema. Conforme anunciado ontem, por meio desta técnica de trânsito, a missão Kepler já identificou mais de 1200 candidatos a exoplanetas num campo de visão que cobre apenas cerca de 1/400 do céu. Estes resultados sugerem a existência de muitos planetas ainda não descobertos que orbitam estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea.
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