Se há um rosto que podemos associar ao 25 de Abril, pela longa resistência e esperança que transmitiu, durante anos a fio, ao povo português, esse rosto é, sem dúvida, o do Zeca Afonso. Hoje, ao ouvir Francisco Fanhais, na RTP2, ler um excerto escrito pelo Zeca, percebi, como nunca, que a sua mensagem é verdadeiramente intemporal. Ontem, como hoje, a ganância dos homens não mudou. Hoje, de forma escondida, hipócrita, envergonhada, no passado, às claras e sem vergonha. Ou ao contrário? A canção dos vampiros podia ter sido escrita hoje e dedicada aos senhores do Governo, da Banca, dos BPPs, dos BPNs, dos BCPs, dos BPIs, das Galps e EDPs que por aí proliferam. A revolução continua por fazer... Bem-hajas Zeca! 25 de Abril sempre!
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