Um dos melhores interpretes de Blues de todos os tempos. Para mim claro. É a alma e a pureza dos blues que aqui está. Uma homenagem a Sam Lightnin' Hopkins que faria hoje 96 anos de idade.
Cotton
Nasceu num bairro pobre de Centerville, Texas, no dia 15 de Março de 1912. Cedo, na sua infância, se iniciou nos blues pela mão de outra lenda dos blues, Blind Lemon Jefferson e pela influência do seu primo Texas Alexander. Em 1950 mudou-se para Houston onde tencionava ganhar a vida com a sua música. Na rua e em bares. Após as suas primeiras gravações para uma editora local, é convidado pela Aladdin Records de Los Angeles, onde toca com Wilson Smith. A sua alcunha Lightnin' surgiu naturalmente devido à sua parceria com aquele músico: Wilson "Thunder" Smith. Sam não escrevia as suas músicas: vivia-as. Como costumava dizer: "As pessoas aprendem como dedilhar uma viola, mas não têm alma. A sua música não vem de dentro, do coração. Dói-me. Mato-me a dizer-lhes como é." Sam toca o dia a dia, compondo as canções sobre coisas que conheceu no seu bairro pobre, do sul segregado, do azar no amor e todos os temas típicos dos blues. Mas sempre com naturalidade e humor. Muitas vezes, quando ia para o estúdio gravava aquilo que lhe vinha à cabeça. A música brotava-lhe da alma, tendo um estilo próprio de tocar viola. Tendo voltado para Hounston, de onde raramente saía e onde viveu a maior parte do tempo, a sua carreira teve altos e baixos. Mas durante cinco décadas manteve-se um elemento essencial, influenciando muitos músicos dedicados e inspirando milhares de fãs fiéis. Tocou no Carnegie Hall em 1960. E ficou imortalizado num documentário de Les Blanc, The Blues Accordin' to Lightnin' Hopkins (1969). Foi um dos músicos de blues que mais álbuns gravou e foi considerado um dos 100 homens mais importantes do Texas. Morreu em Houston em 1982.
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