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22/06/11

Ventos de Mudança na Educação

O Matemático Nuno Crato, Professor Catedrático do ISEG, foi escolhido para ministro da educação e do ensino superior do novo governo de Passos Coelho. Mais uma escolha que me surpreende pela positiva. E, se dúvidas houvesse, bastaria ouvir o discurso de Nuno Crato no pequeno vídeo deste post. Não é recente, é certo, mas é o suficiente para mostrar que Nuno Crato é uma pessoa sensata. Enfim, de bom-senso, que há muito tem andado arredado das políticas educativas. Esperemos que as ideias aqui defendidas sejam levadas a cabo. Para bem de Portugal.



Finalmente parece que o bom senso regressa à Educação. Depois dos pérfidos, arrogantes e incompetentes governos de Sócrates para a educação. Os adjectivos são poucos até, já que a política roçou a paranóia e a perseguição aos professores. Os governos de Sócrates, é preciso não esquecer, transmitiram para a opinião pública ideias deturpadas e erradas sobre os professores.

Anos de terror, em que uma das profissões mais nobres da sociedade foi denegrida e enxovalhada. Aos professores foi-lhes retirada toda a autoridade. Foram desautorizados perante a sociedade e, pior, perante os seus alunos. Um vergonha! Uma perseguição com fins economicistas, mas cuja origem deve ter explicações no foro psicológico de quem a moveu.

Não estou a exagerar. Basta ouvir os comentadores conceituados das nossas televisões. Veja-se o caso de Ricardo Costa no comentário que fez quando o elenco governativo foi tornado público. Ricardo Costa, sobre Nuno Crato, disse qualquer coisa como, "se os professores julgam que vão ter a vida facilitada desiludam-se, pois Nuno Crato é uma pessoa exigente...". Cá está o efeito Sócrates a funcionar. Este comentador passa a ideia que os Professores estão acomodados e nada querem fazer... Porque pensa assim? Porque, obviamente, está ainda sob o efeito da lavagem ao cérebro que o anterior governo fez a respeito dos professores. É óbvio que todos os professores querem exigência. Querem avaliações com cabeça tronco e membros e não um processo burocrático tonto. Para eles, mas principalmente para os alunos. É necessário que à escola volte uma cultura de mérito, e não a pouca vergonha que tem acontecido com os meninos a passarem sem nada estudarem ou saberem. Isso acontece porque os professores têm sido empurrados para o facilitismo. É uma dor de cabeça reprovar um aluno. Pior. A decisão do chumbo já nem sequer é do professor. Tudo para colorir as estatísticas e transmitir lá para fora aquilo que não somos. Uma sociedade cor-de-rosa, quando na realidade é negra. Os políticos deviam saber que, como disse o professor Ilídio Sardoeira, a Escola não muda a sociedade, antes reprodu-la. O ponto a que se chegou no ensino da Matemática e da Física é a todos os títulos lamentável. O pior de tudo é que o país vai pagar caro toda uma política de burros para educar burros. Isto foi o cerne da política educativa dos governos de José Sócrates. Houve coisas positivas também, mas as negativas foram demasiado negativas...

Agora parece que se levantam ventos de esperança. Fazemos votos para que Nuno Crato faça um excelente trabalho. A bem de Portugal.

Depois de ter elogiado a escolha de Álvaro dos Santos Pereira para a Economia, resta-me agora aplaudir a escolha de Nuno Crato para a Educação. Estou, sinceramente, optimista relativamente a este governo. Espero que me continuem a surpreender...

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