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05/10/10

Emigração ou Revolução, eis a Questão!

A propósito do post de Daniel Oliveira no Blogue arrastão, sobre as opções face à crise hipócrita que grassa por aí, emigração ou revolução, acho por bem que se opte pela última. Emigrar seria puro egoísmo, procurando lá fora o que não podemos ter aqui, materialmente falando, claro. Revoltar é mais altruísta. A revolução encante-me, porque poderia permitir um novo amanhã para os nossos filhos, varrendo a nojice do capitalismo selvagem que nos rodeia e nos afunda em injustiças insuportáveis. Confesso que por vezes faço figas para que o sistema financeiro actual implodisse e que a banca ranhosa que temos se afundasse definitivamente. Passaríamos dias difíceis, é certo, mas a esperança no estabelecimento de uma nova ordem social, política e económica, centrada nas pessoas e no ambiente, é bastante motivadora.

Assim, se a revolução vingasse, a primeira medida elementar a tomar seria anular a causa principal do problema social e económico que Portugal e a Europa vivem actualmente. Para isso, seria necessário:
- Fechar imediatamente as fronteiras da Europa a tudo o que seja fabricado em países aonde não existam condições salariais e sociais idênticas às europeias. Claro que isto obrigaria as multinacionais europeias a regressar à base e, desse modo, a criar emprego. Muito emprego. Certo? Globalize-se à europeia e não à chinesa! Os países em vias de desenvolvimento poderiam exportar para a Europa em condições especiais, mas todos os produtos deveriam pagar direitos aduaneiros. Assim, as multinacionais europeias não poderiam ir escravizar terceiros, deixando no desemprego os europeus, para maximizar, de forma gananciosa, os seus lucros. Este é o cerne dos problemas sociais e económicos que se vivem hoje na Europa!

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