Razao

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11/03/08

Dois Livros Únicos...

Eis a capa do segundo volume "O Último Garoto" do Memorial de Vide, que ficou incompleto devido ao falecimento do seu autor, meu pai. Farei tudo para o acabar e editar. Edição de autor, claro, como o primeiro volume "Camélias Brancas". Sendo um livro essencial para a história da Freguesia de Vide, Conselho de Seia, sob múltiplos aspectos, históricos, sociais, geográficos, geológicos, costumes, literários, etc , e tendo pedido ajuda para a sua edição à Câmara Municipal de Seia, soube da recusa pela omissão na resposta ao envio de um livro.

Ambas as capas são da minha autoria...

Deixo-vos com duas mensagens. A primeira, a dedicatória do livro "Camélias Brancas":

À minha mãe

Mãe que deu ao mundo catorze filhos, nascidos em Vide, como exemplo de uma mulher heróica, professora e educadora.
Na minha partida para longe do meu lar, recordou-me a melhor oração, na mensagem cristã:
“Se quiseres viver a razão da tua vida, olha os lírios do campo que cantam a Natureza divina e olha as avezinhas no céu azul, que voam felizes e em liberdade."

Por isso esta mensagem influenciou este Memorial, que conta vidas humanas, sem cuidar nas suas diferenças sociais, porque têm a mesma dignidade humana, seja analfabeta ou de formação cultural.

Reafirmando esta mensagem, na página seguinte, em jeito de despedida:

Deixo-vos este meu humilde e incompleto testemunho do Memorial de Vide e da sua Freguesia para que os seus povos, com saudade e orgulho, o trasmitam às suas gerações. Neste Memorial, o presente abraça o passado, sem diferenciar valores sociais e humanos, porque têm as mesmas raízes, na grandeza e dignidade dos seus antepassados. Aliás, este Memorial, confirma a verdade da mensagem que define qualquer povo, sem passado, o presente não pode fazer o futuro.
Não poderia ter tido melhor pai. Bem-hajas, aonde quer que estejas.

1 comentário:

Anónimo disse...

Adoraria ter hipótese de puder ler esses livros. A história da minha Mãe, existe, porque existiu um Severino com uma mula e uma Ana, a quem devo o nome com muita honra e respeito e pena de não ter conhecido a minha avó. Pode querer que a Vide para mim, é um lugar mágico, aquele rio que "corta"a Vide em duas, é lindo. Adorava ir visitar a minha ti Marquinhas, na sua "minicasa" sempre à janela, sentada num banquito todo o dia a ver quem passava. Adorava a Tia do Brasil, como eu lhe chamava, uma Senhora distinta, com o seu belo cabelo branco, aquela casa limpinha, cheirosa, vou publicar no meu post duas fotografias minhas tiradas na Vide.
Um abraço
Ana